Saiba como as olheiras podem revelar informações sobre o seu estado de saúde
As olheiras são um marcador não apenas de cansaço, mas também de saúde e bem-estar, sendo influenciadas por fatores genéticos e hábitos de vida. Compreender o que elas podem indicar é fundamental para cuidar não só da estética, mas da saúde de modo geral.
Essas marcas escuras ao redor ou abaixo dos olhos, conhecidas como hiperpigmentação periorbital, podem ser pigmentares (excesso de melanina), vasculares (vasos sanguíneos aparentes devido à finura da pele) ou de profundidade (causadas por uma “sombra” devido a um degrau na pele). Estudiosos indicam que 78% dos casos de olheiras afetam mulheres.
Olheiras podem revelar informações sobre a saúde, sendo que tratamentos estéticos podem não ser eficazes se a causa raiz não for tratada. Alergias, por exemplo, podem piorar as olheiras pelo atrito e coceira, resultando em danos à pele e inflamação. Tensão ocular devido a longos períodos em frente a telas ou dispositivos pode levar à fadiga e, consequentemente, às olheiras. Histórico familiar também pode ser determinante, de acordo com estudos realizados.
Se alergias são um problema recorrente, é aconselhável buscar orientação médica para um tratamento adequado. Já para aliviar a tensão ocular, pausas regulares e exercícios de relaxamento podem ser benéficos. E se olheiras são uma característica familiar, procurar um especialista em dermatologia para obter orientações sobre cuidados e tratamentos é recomendado.
Queridas, é importante cuidar da saúde com vantagens, especialmente quando se trata de prevenir olheiras. Desidratação pode agravar olheiras, pois afeta a circulação e retenção de líquidos. A exposição ao sol estimula a produção de melanina, agravando as manchas escuras. A falta de descanso pode comprometer a circulação ao redor dos olhos, resultando em olheiras mais evidentes.
Com o envelhecimento, a pele ao redor dos olhos se torna mais fina e propensa a rugas e olheiras devido à diminuição de colágeno. O tabagismo prejudica a circulação sanguínea e danifica a pele, contribuindo para as olheiras. Adotar hábitos saudáveis pode prevenir olheiras, como dormir adequadamente, proteger-se do sol, não fumar e cuidar da pele diariamente.
Se as olheiras persistirem, é recomendável procurar um dermatologista para diagnóstico e tratamento apropriado. Existem opções como soluções clareadoras à base de hidroquinona ou ácidos. É importante lembrar que esses tratamentos são temporários, pois atuam sobre os vasos sanguíneos.
Para lidar com olheiras persistentes, é possível recorrer ao tratamento a laser, que visa secar os vasos sanguíneos sob as pálpebras. Geralmente, são realizadas de três a seis sessões, com intervalos mensais. Embora possa gerar desconforto temporário, como vermelhidão e inchaço, esses efeitos tendem a desaparecer em poucos dias.
Nos casos de hiperpigmentação, a luz pulsada é uma alternativa mais suave ao laser. O número de sessões necessárias varia de acordo com o tom de pele do paciente.
Cada situação é única, portanto, é essencial buscar orientação de um dermatologista para determinar a melhor abordagem de tratamento com base na causa específica das olheiras e nas necessidades individuais do paciente.
Fontes consultadas incluem a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a Jornal da USP, PubMed, The Journal of Clinical and Aesthetic Dermatology e Journal of Cutaneous and Aesthetic Surgery.