Entendendo as diferenças entre creatina e creatinina: Qual a distinção?

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Entendendo as diferenças entre creatina e creatinina: Qual a distinção?

Nem sempre é fácil entender todos os termos médicos, e confundir palavras é um risco comum. Isso acontece, por exemplo, com “creatina” e “creatinina”, o que pode dificultar a busca por ajuda médica ou medidas práticas para melhorar a saúde.

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Neste post, vamos explicar o que são essas duas substâncias, suas funções no organismo e como elas diferem uma da outra.

A creatina é um composto de aminoácidos produzido naturalmente pelo corpo humano, principalmente no fígado, rins e pâncreas. Ela também pode ser obtida por meio da alimentação, especialmente de fontes animais, como carne vermelha e peixe.

A principal função da creatina é fornecer energia para os músculos, especialmente durante atividades intensas e de curta duração, como levantamento de peso ou corrida. Ela age como uma “bateria extra” para os músculos, ajudando a sintetizar a molécula de energia chamada adenosina trifosfato (ATP) para que os músculos possam funcionar por mais tempo. Além disso, a creatina auxilia na recuperação muscular, síntese de proteínas e hidratação celular.

Devido aos seus benefícios na melhoria do desempenho físico e no aumento da massa muscular, muitos atletas e praticantes de atividade física utilizam a creatina como suplemento alimentar. Além disso, estudos sugerem que a substância pode ajudar a prevenir ou diminuir sintomas e avanço de condições de saúde como distrofia muscular, Parkinson, doença de Huntington, diabetes, osteoartrite e fibromialgia. No entanto, é importante destacar que o uso de creatina como suplemento deve ser feito sob orientação profissional, pois o excesso pode causar efeitos colaterais, como ganho de peso, cãibras e problemas renais.

A creatinina, por sua vez, é uma substância gerada pela degradação da creatina nos músculos e sua quantidade no organismo está relacionada ao nível de massa muscular. Ou seja, quanto mais músculos uma pessoa tem, maior será a taxa de creatinina no sangue. A eliminação da creatinina ocorre pelos rins, portanto, quando estes não estão saudáveis, a creatinina pode se acumular no sangue e uma quantidade menor será liberada pela urina.

Por isso, a análise dos níveis de creatinina no sangue ou na urina é útil para investigar alterações nos rins, como infecção ou insuficiência renal. Geralmente, esse exame é solicitado pelo médico como parte da rotina ou quando há sinais e sintomas que sugerem problemas renais, como cansaço excessivo, aumento do volume de urina, inchaço e dor na região lombar.

Portanto, ao experimentar esses sintomas, é importante procurar ajuda médica para uma avaliação e, se necessário, realizar o exame de creatinina. Vale ressaltar que para o preparo desse exame é recomendado um jejum de 4 horas, e alguns medicamentos podem interferir no resultado.

Muitos medicamentos, como frutose, glicose, levodopa, metildopa, nitrofurantoína e piruvato, podem ser suspensos, mas é importante seguir a orientação do médico e não interromper a medicação por conta própria.

Além disso, adotar hábitos saudáveis, como praticar exercícios físicos regularmente e ter uma alimentação equilibrada, pode ajudar a manter os níveis de creatinina normais.

É válido ressaltar que pessoas diagnosticadas com diabetes e hipertensão devem ter um acompanhamento regular com um médico especialista, pois essas condições podem afetar o funcionamento dos rins e aumentar a taxa de creatinina no sangue.

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Fontes consultadas: Creatina: o suplemento nutricional para a atividade física – conceitos atuais; Creatina – MSD; Posicionamento da Sociedade Internacional de Nutrição Esportiva: segurança e eficácia da suplementação de creatina no exercício, esporte e medicina.

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